Segundo o economista Robert D. Hisrich, “empreendedorismo é o processo de criar algo diferente e com valor, dedicando tempo e esforço necessários, assumindo os riscos financeiros, psicológicos e sociais correspondentes e recebendo as consequentes recompensas da satisfação econômica e pessoal”.

O conceito mudou muito desde a sua origem em 1725, mas continua apegado à ideia de inovação e criação de novas empresas e produtos ou serviços.

Atualmente, o empreendedor assume o papel de pilar na economia, tratando-se de um grande agente de mudanças, sendo responsável pelas novidades oferecidas aos consumidores.

Ainda que alguns modelos econômicos foquem nas maiores corporações, nenhuma ideia deve ser subestimada. 

Microsoft e Apple, por exemplo, são algumas das gigantes existentes até hoje, e que começaram pequenas, a partir de uma ideia inovadora, tornando-se referências do empreendedorismo.

Como o empreendedorismo surgiu?

Não é nenhuma surpresa que os nossos ancestrais já tinham talento como empreendedores. 

As primeiras negociações comerciais iniciaram com a agricultura. Aquilo que havia sobrado era cambiado por produtos de outros povos, complementando os bens. E assim, surgiu a moeda.

Mas foi no século XVII, que surgiram os primeiros indícios de que alguém começou a investir em algo novo e assumir riscos, e finalmente os capitalistas e os empreendedores foram diferenciados.

Já no final do século XIX, começo do XX, os empreendedores começaram a ser confundidos com os administradores, responsáveis por pagar os salários, planejar técnicas de melhorias, organizar e dirigir a empresa, fruto do capital de um investidor. 

Assim, o empreendedorismo foi associado aos novos modelos de negócio e mais do que isso, à inovação de produtos e serviços. 
No Brasil, a história do empreendedorismo é um pouco mais recente. Surgiu nos anos 90, com uma forte abertura econômica, quando fornecedores estrangeiros começaram a controlar os preços e alguns setores não conseguiam competir com produtos importados. 

Com isso, muitos brasileiros se envolveram e construíram o seu próprio negócio.
Engajaram novos planos, gerenciando novos projetos e abrindo negócios e oportunidades em torno de produtos de competências variadas. 

Diversos empreendedores tiveram muito sucesso e são mais que um case de sucesso, se tornando uma inspiração. 

É o caso da Luiza Helena Trajano do Magazine Luiza. Considerada uma das empresárias mais poderosas do país, está à frente da rede de lojas de varejo há cerca de 20 anos. Em 2020, a sua fortuna foi calculada em US$ 4,9 bilhões, sendo a mulher mais rica do Brasil, segundo a Forbes.

O número de brasileiros que pretendem abrir um negócio nos próximos três anos aumentou 75% em 2020, chegando a 50 milhões de pessoas, segundo relatório sobre empreendedorismo potencial da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), realizado no Brasil em parceria com Sebrae e IBPQ.

Quais foram as suas transformações?

Vivemos em plena era das transformações de produtos e serviços tradicionais. 

As startups e a nova tecnologia mudaram a forma como algumas coisas acontecem no dia a dia, além da forma como são criadas as novas empresas e soluções.

Mais do que nunca, empreendedorismo e inovação estão caminhando juntas no sentido de representarem os dois pilares para a criação de um novo negócio e para a sobrevivência de empresas que já estão no mercado, se tornando essenciais na construção de negócios sustentáveis.

Esse conceito, que antes integrava apenas os projetos das startups, agora começa a fazer parte também da rotina das grandes empresas, afinal, muitas começam a entender a importância de investir em soluções realmente inovadoras, identificando as oportunidades.

Ao olhar a atual situação do mercado, é fundamental reinventar o modelo de negócios, melhorando assim o desempenho e reduzindo os custos de operação.

Esse cenário já é uma realidade de diversas organizações, que estão se reinventando, errando, recomeçando, readequando e se transformando.

Redação - WMB Marketing Digital